TO - Projetos do governo prejudicam policiais e bombeiros militares

  Policiais e bombeiros militares tocantinenses viram seus anseios e conquistas serem prejudicados com a votação dos projetos de lei do governo estadual que tratam da...

  Policiais e bombeiros militares tocantinenses viram seus anseios e conquistas serem prejudicados com a votação dos projetos de lei do governo estadual que tratam da estrutura da Polícia Militar e Bombeiros Militares, na Assembleia Legislativa durante sessão extraordinária realizada nesta terça-feira,17.

  Apesar da articulação feita pelo deputado Sargento Aragão com representantes do governo e da discussão dos projetos de forma ampla e transparente, com presidentes de associações militares, as propostas elaboradas pela tropa não foram aprovadas pela maioria governista na Assembleia Legislativa. O Deputado tentou ainda que os parlamentares apreciassem cinco pontos principais dos projetos em destaque, com o objetivo de garantir ao menos benefícios como a jornada de trabalho, progressões horizontais, promoção por invalidez retroativa entre outros, mas a solicitação foi rejeitada.
  Em seu discurso em defesa da tropa, Sargento Aragão frisou alguns temas, como a jornada de trabalho e a promoção por invalidez. “O policial militar cumpre uma jornada de 240 horas por mês, queremos que seja reduzida para 180 horas por mês, o militar trabalha mais do que a constituição permite. Outro ponto muito importante é a promoção por invalidez ao militar que seja considerado incapaz de desenvolver o serviço militar, defendemos que seja ampliado para alcançar os militares já reformados ou em processo para reforma, o que faria justiça a militares como o Soldado Jonilson e Cabo Leite, que foram acidentados em serviço e hoje custeiam as despesas com tratamento médico do próprio bolso, é uma injustiça não atingir esses casos”, declarou.
  Aragão frisou ainda que, “o projeto traz mais prejuízos do que benefícios. Fizemos o que foi possível fazer, chegamos à estaca zero, a família da policia militar e bombeiros sai derrotada. Esses projetos prejudicam os militares e a sociedade”.
  O presidente da Associação dos Praças da Polícia e Bombeiros Militares, Jenilson de Cirqueira, destaca pontos negativos do projeto. “A inclusão de novas graduações, como o 2º e 3º sargentos e 2º tenente são obstáculos para quem já está na corporação, pois com o quadro de distribuição de efetivo aprovado não há possibilidade de promoção, assim quem está há 18 ou mais anos como cabo terá mais dois postos para chegar a 1º sargento, ou seja, prejudicando o direito adquirido que esse praça já tinha, além da perda do auxílio alimentação entre outros”, destacou.
 
Fonte:
ACS-TO
Publicado no site PEC 300
Em 17/04/2012

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