Policiais civis decidem não aumentar efetivo para 50% durante greve

 Sinpol vai recorrer da determinação do desembargador Caio Alencar, tomada na sexta-feira (10), de garantir o retorno imediato de 50% do contingente ao trabalho.    ...

 Sinpol vai recorrer da determinação do desembargador Caio Alencar, tomada na sexta-feira (10), de garantir o retorno imediato de 50% do contingente ao trabalho.

 
  Os policiais civis do Rio Grande do Norte permanecerão em greve, mesmo após o desembargador Caio Alencar ter determinado o retorno de 50% do contingente ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol). A decisão foi tomada em audiência da categoria, realizada na manhã de hoje (13).
  O Sinpol pretende recorrer da decisão ainda hoje, alegando que a lei de greve está sendo cumprida e, por isso, não há razão para que 50% dos policiais civis do Estado atuem durante o movimento de paralisação.
  De acordo com a presidente do (Sinpol), Vilma Marinho, a opção por dar continuidade à paralisação ocorreu pela categoria ter entendido que a lei de greve já está sendo cumprida. “Estamos mantendo 30% dos policiais e o atendimento inadiável continua ocorrendo. São 10 delegacias regionais no interior do estado e outras duas em Natal, que permanecem com expediente normal, mesmo durante a paralisação”, reforça.
  Em relação ao fim da greve, Vilma Marinho garante que isso só ocorrerá após a apresentação de uma proposta de reajuste, por parte do Governo do Estado. “Vamos continuar com a greve e acampados em frente à Governadoria”, garante a presidente do Sinpol.
 
Determinação
  Na tarde da sexta-feira passada (10), o desembargador Caio Alencar concedeu liminar a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE-RN), determinando a volta imediata ao trabalho de 50% do contingente dos policiais civis, sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol).
  No relatório, o magistrado não acatou o outro pedido da PGE, de considerar a greve ilegal. A greve teve início em 17 de maio passado.O procurador Geral do Estado, Miguel Josino, disse que recebeu a notícia com muita tranquilidade, já que o TJ atendeu ao pedido do Governo. "Em nossa ação, pedimos ou a volta total dos policiais ou 50% do efetivo, sob multa diária de R$ 50 mil. E nosso pedido foi aceito".
 
Fonte:
Site do No Minuto
www.nominuto.com.br
Publicado em 13/06/2011
 

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