Está confirmada para esta segunda (16), nova Assembleia Geral Unificada, para a definição da continuidade da Operação Segurança com Segurança na capital, bem como de novas ações em defesa das condições adequadas de trabalho e de valorização profissional dos militares estaduais da PM e Corpo de Bombeiros.A reunião será às 14h, no Clube Tiradentes, localizado no bairro do Alecrim. Além da ação Segurança com Segurança, os representantes das Associações sinalizam a intenção dos praças, de retomar o acampamento, em frente à Governadoria, a fim de cobrar do Executivo o atendimento das demandas.

Hoje cedo, em Assembleia Geral Unificada, militares de Mossoró decidiram, com unanimidade, dar continuidade à Operação Segurança com Segurança naquele município. Titulares das entidades representativas do RN seguem na tarde desta sexta (13), para Caicó, com o objetivo de também definir a continuidade da Ação na região do Seridó. A Operação que começou efetivamente em Natal no dia 05 de dezembro, se estendeu aos batalhões do interior e passou a fazer parte da rotina do militar estadual nesses últimos dias.

Em apenas uma semana de atividades, policiais militares chamaram atenção da população e de autoridades sobre as deficiências das condições de trabalho que lhes são oferecidas, principalmente, em relação ao estado e manutenção das viaturas policiais.Em algumas cidades do interior, como Currais Novos e Mossoró, por exemplo, 100% das viaturas pararam de circular, por não preencherem os requisitos básicos de trafegabilidade, em obediência ao Código de Trânsito Brasileiro.

Durante a operação, os militares realizaram vistorias técnicas nas viaturas e nos equipamentos de proteção individual antes de sair às ruas. Em caso de identificadas irregularidades legais que poderiam pôr em risco a integridade do servidor, a orientação recebida foi de que as comunicassem aos seus superiores hierárquicos e somente aceitassem trabalhar, com o atendimento das respectivas demandas.

Segundo o presidente da ASSPMBM/RN, Eliabe Marques, em 2011, época em que foi deflagrada pela primeira vez a Operação Segurança com Segurança no Estado, foi protocolado junto ao Ministério Público, um documento no sentido se cobrar do Executivo condições dignas de trabalho para o militares das forças de segurança. “Até agora, nada foi feito pelo poder público nesse sentido. Pretendemos desengavetar esse documento e cobrar a execução do que foi ajustado há anos”, afirma.