Iniciativa beneficiará profissionais de segurança que atuarão na Copa e Olimpíada

 

  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Tarso Genro, lançaram hoje (26/1), em Brasília, a Bolsa-Copa e a Bolsa-Olímpica. A iniciativa beneficiará profissionais de segurança que atuarão na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016, no Rio. As bolsas devem começar a ser pagas em julho deste ano.

  A Bolsa Copa é destinada a policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais das 12 capitais-sede que estarão envolvidos diretamente nas operações de segurança. Os valores começam com R$ 550 em 2010; R$ 655, em 2011; R$ 760, em 2012; R$ 865, em 2013; e R$ 1.000, em 2014.

  Já a Bolsa Olímpica, no valor fixo de R$ 1.200, será concedida a todos os policiais civis e militares, bombeiros e guardas municipais da capital carioca. Nesse caso, o benefício também deverá ser incorporado pelo governo do Rio de Janeiro a partir de 2016. Depois dos eventos, os estados deverão assumir a consolidação dos complementos nos salários dos agentes.

 Segundo fontes oficiais, a base salarial de um soldado da Polícia Militar do mais baixo escalão é de R$ 2.027 em São Paulo, e de R$ 912 (US$ 496) no Rio. O ministro da Justiça,Tarso Genro, estima que até 230 mil agentes serão beneficiados com a medida.

   O decreto assinado hoje também aumenta de R$ 400 para R$ 443 o valor da Bolsa Formação do Pronasci – Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Atualmente, 167 mil policiais de 25 estados recebem o benefício.

  As regras para o recebimento das bolsas são as mesmas da Bolsa Formação. Os policiais deverão participar, pelo menos uma vez por ano, de cursos oferecidos gratuitamente pela Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública, que envolve 66 instituições de ensino

  superior. As aulas envolvem temas como policiamento comunitário, direitos humanos, uso progressivo da força, segurança pública sem homofobia, técnicas de armamento não-letais, entre outros.

 

  Além de incorporarem o benefício aos salários dos profissionais, os governos deverão adequar as escalas de trabalho de forma que a carga horária não ultrapasse 12 horas diária.

 

 

Fonte

 Site Copa 2014

 http://www.copa2014.org.br

 Publicado em 26/01/10