Estados ameaçam parar se houver invasão a Assembléia Legislativa da Bahia

   Confirmado. Quatro estados ameaçam parar as atividades da Polícia Militar caso o governo baiano e federal resolvam invadir a Assembléia Legislativa. Policiais...

   Confirmado. Quatro estados ameaçam parar as atividades da Polícia Militar caso o governo baiano e federal resolvam invadir a Assembléia Legislativa. Policiais Militares do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Maranhão já declararam abertamente que podem parar em protesto e solidariedade aos policiais militares baianos, o quarto estado está em fechamento.
  O clima é de revolta devido ao tratamento que o governo estadual e federal tem tratado os manifestantes. É consenso que o governo tenta jogar a culpa nos militares pelas saques e atos de vandalismo que assolam a capital Salvador e o interior.
  "Se houve excessos pontuais por parte de manifestantes precisa ser investigado e que se faça justiça. O que não se pode é criminalizar líderes que estão defendendo a melhoria da segurança pública no Brasil."  Disse um oficial da PM do Espírito Santo que terá seu nome preservado.
  O tratamento desigual dado aos grevista em relação a outros movimentos que acontecem no Brasil também é motivo de revolta em várias polícias militares do Brasil.
  "Cortar água e luz da Assembléia Legislativa e impedir a entrada de comida e água é tratamento dado a sequestradores. Os policiais estão defendendo aumento de salário. Eles não são bandidos", disse um sub tenente do estado do Maranhão, que também não terá o nome divulgado.
  O momento é preocupante e requer atenção das autoridades constituídas. O movimento de greve pode tornar-se nacional dias antes do Carnaval, a maior festividade brasileira, onde as PMs de todo o Brasil mais trabalham para dar segurança a população.
  A reação desses estados tende a ter adesão de novos estados da federação a qualquer momento.

Tragédia anunciada
  O Governo Federal errou em subestimar a capacidade de mobilização e de reação dos Policiais Militares ante a decisão de impedir a aprovação da PEC 300. Líderes em todo Brasil são unânimes em afirmar que se a PEC 300 fosse aprovada, mesmo com a implantação gradual do piso, todos esses movimentos estaduais não teriam acontecido.

Fonte:
Site da PEC 300
www.pec300.com.br
Publicado em 07.02.2012

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