No final da tarde desta terça-feira (16.08), entidades dos praças e oficiais policiais e bombeiros militares estiveram reunidos com o secretário do Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, para saber do Governo qual a posição referente a proposta de subsídio entregue ao executivo estadual no dia 14 de junho passado.
O encontro foi iniciado pelo Cel Araujo, Comandante Geral da PM, que apresentou os representantes das entidades, e os mesmos fizeram suas exposições com relação a pauta da reunião. A Dra.Tatiana Mendes, consultora geral do Estado, também esteve presente e informou que o processo de análise da proposta de subsidio está sendo avaliada.
Sargento Eliabe Marques, presidente da ASSPMBM-RN, iniciou sua fala ressaltando que era a 23ª reunião sobre o assunto, e que diante disso esperava ter, nesta reunião, uma posição concreta por parte do Governo, " estamos em processo de dialogo constante enquanto as outras categorias fizeram greve, nós continuamos trabalhando, defendendo a vida e o patrimônio da sociedade norteriograndense. O histórico que temos de outras gestões é a falta de atenção com o maior patrimônio da polícia militar e do bombeiro militar, que é o ser humano, o profissional, mas estes vêm sendo tratados com indiferença e desigualdade em relação as demais categorias que compôe o sistema de segurança pública do RN. Os governos passados só investiram em ARMAS, VIATURAS e MUNIÇÕES, e esqueceram do homem. Somos a linha de frente da segurança pública, por isso esperamos que a governadora tenha atenção que a categoria merece e nos dê tratamento no mínimo proporcional ao risco da nossa atividade ", colocou o sargento.
Depois de todas as falas o secretário Paulo de Tarso afirmou que a governadora Rosalba Ciarline dará uma posição a respeito do subsídio no Dia do Soldado (25.08), "o Governo entende que as reivindicações dos militares estaduais é um resgate histórico dos seus direitos. O Subsidio está acatado, e nada será imposto, todo processo será construido em conjunto, mas é preciso também compreender que o Estado tem limitações, por isso é necessário um periodo de avaliação do impacto financeiro", colocou Paulo de Tarso.
Participaram da reunião os presidentes das entidades:
ASSPMBM-RN, ABM, ACS, ASSPRA, APRAM, ASPRA, APBMS, ASPIPERN e ASSOFME, além do Subcomandante do Corpo de Bombeiros, Cel. Otto Saraiva, e o secretário adjunto de segurança pública, Silva Junior.
Dênia Cruz Sckaff
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