Como lutar contra o dragão da maldade?

 NOVO JORNAL PROCUROU AUTORIDADES E ESPECIALISTAS NA ÁREA DE SEGURANÇA PARA SABER QUAL A ANÁLISE QUE FAZEM SOBRE O NÍVEL DE CRIMINALIDADE QUE ATERRORIZA A...

 NOVO JORNAL PROCUROU AUTORIDADES E ESPECIALISTAS NA ÁREA DE SEGURANÇA PARA SABER QUAL A ANÁLISE QUE FAZEM SOBRE O NÍVEL DE CRIMINALIDADE QUE ATERRORIZA A POPULAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE

Texto: Anderson Barbosa
 
  O RIO GRANDE do Norte está convivendo com o pior. Não faz nem dois anos que algumas ações de violência, consideradas comuns nas grandes capitais do país, surgiram pelas bandas de cá e passaram a aterrorizar a sociedade. Acontecimentos inéditos, antes nunca registrados no estado, que agora pertencem ao cotidiano dos potiguares.
  Crimes inusitados, que  agora desafiam o aparato policial estadual. Neste curto período, numa sequência assombrosa de atos surpreendentes, a população passou a acordar apavorada com explosões causadas por bananas de dinamite, artefatos bélicos que mandaram pelos ares agências e caixas eletrônicos. Muita gente também ficou perplexa com a ousadia de bandidos que invadiram e roubaram armamentos de dentro de bases policiais.
  Outro exemplo espantoso foi o desaparecimento de drogas e armas que se imaginava estarem seguras dentro do Itep, sem falar na incrível história das 54 mulheres que pernoitaram na maior unidade prisional do estado, seguindo com o fato de o estatuto do PCC ter sido apreendido, pela primeira vez, circulando nas mãos de traficantes pelas ruas da cidade.
  Na última semana, para agravar ainda mais a situação, parte da sociedade entrou em pânico com os ataques simultâneos e orquestrados que quase incendiaram nove ônibus na Grande Natal, atentados ainda atribuídos à maior facção criminosa do país. Sobre o PCC, a propósito, nunca se falou tanto. Afinal, a bandidagem no estado está mesmo avançando?
  Ou é a nossa segurança pública que está totalmente estagnada, sem aparato suficiente para combater a evolução da criminalidade? Para responder a estes questionamentos, o NOVO JORNAL procurou autoridades no assunto. Ouviu juízes, promotores, advogados, coronéis da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil.
  Também buscou a resposta com jornalistas que cobrem diariamente a violência nas ruas da capital. Antes de relatar a opinião dos conhecedores da violência urbana, a reportagem obteve alguns dados que retratam bem o momento atual. Os números não mentem. Estatísticas do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) revelam que, de janeiro a agosto deste ano, a Polícia Militar precisou sair às ruas para atender 69.698 ocorrências.
  Nos mesmos oito meses do ano passado, foram 67.883 pedidos de socorro. Ou seja, comparando um período com o outro, foram registradas 1.815 ocorrências policiais a mais, um crescimento de 2,67% no total de chamadas atendidas pela PM.
 
Fonte:
Novo Jornal
http://novojornal.jor.br
Publicado em 25/09/2011

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