Na manhã deste sábado (21/05), representantes das entidades de praças e oficiais policiais e bombeiros militares promoveram uma Assembléia Geral Unificada, para expor o andamento das negociações por melhores salários e condições de trabalho junto ao Governo do Estado. O objetivo do encontro foi colocar para a tropa os textos do Estatuto, do Subsídio e do Código de ética, que foram construidos em conjunto com todas as entidades.  A participação da tropa foi bastante significativa, cerca de 500 militares ocuparam o auditório do CEMURE (Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves).    
  A assembléia se iniciou às 9 horas com a exposição do Soldado Maribondo, associado da ABM, que fez uma síntese do texto do Código de Ética. Logo após os presidentes das entidades que participam do movimento fizeram breve apresentação, colocando o apoio ao processo de negociação. Apresentaram-se: Sd Heitor - ASSPRA; Sd. Tony - APRAM; Cb Heronides - APM; Sgt Filgueira - ASPIPERN e Cb João Batista - APBMS.   
  Em seguida Sgt Eliabe Marques, presidente da ASSPMBM/RN iniciou a exposição dos pontos do Estatuto, exposição que foi finalizada pelo Cabo Jeoás, presidente da ACS.
  Outro momento importante foi a exposição do supervisor técnico do DIEESE, Melquisedec Moreira, que relatou a situação da receita do Estado com base nos dados do Portal da transparência, para que os militares tomassem conhecimento da arrecadação atual do governo do RN.    Depois foi a vez do Tenente Coronel Mendonça, presidente da ASSOFME, expor o texto do Subsídio. O oficial frisou que todo processo de negociação é fruto de uma luta em conjunto dos praças e dos oficiais.
  Após todas as exposições da mesa foi aberta fala a plenária para que os militares colocassem suas dúvidas, críticas e sugestões. Entre as colocações foram dados apoios ao movimento pelo contingente feminino na pessoa da Sgt Vanete, dos inativos da reserva na pessoa do Sgt Cezarino, e feito alguns questionamentos com destaque para o Sd Paulo, que quis saber se existe cronograma de mobilizações no processo de negociação após o envio das demandas ao governo.
  Para Sgt Eliabe Marques o momento foi singular para continuidade das negociações, " foi fundamental a participação da tropa nesse momento, a assembléia teve função informativa e deliberativa para que os encaminhamentos sejam feito com ciência e participação de todos. A luta é de todos os militares estaduais, por isso alinharmos o discurso é de extrema importância", colocou o sargento.  
  Finalizando o evento foi definido a data da próxima assembléia, que será dia 18 de junho/2011. Esses 27 dias foi um prazo acordado por todos, como período necessário para que o governo do Estado avalie as demandas, e se posicione diante das reivindicações da categoria.