Presidente da ASSPMBMRN participa de ato contra reforma da Previdência em Brasília

O Subtenente Eliabe Marques, presidente da ASSPMBMRN participou nesta quarta-feira (8), em Brasília, da mobilização nacional das forças policiais contra a PEC 287/2016,...

O Subtenente Eliabe Marques, presidente da ASSPMBMRN participou nesta quarta-feira (8), em Brasília, da mobilização nacional das forças policiais contra a PEC 287/2016, do governo federal, que institui a reforma da Previdência Social. Agentes de segurança de todo o País se concentraram na Esplanada dos Ministérios (Alameda das Bandeiras), com faixas, carros de som, e um cemitério montado no gramado do Congresso. A Associação Nacional de Praças (Anaspra), esteve presente no ato como principal representante dos Praças do Brasil.

Para fazer frente à proposta do governo federal, que inviabiliza a aposentadoria de policiais, foi criada a União dos Policiais do Brasil (UPB), que já congrega mais de 30 entidades de policiais e bombeiros militares, civis, federais, rodoviários federais, guardas municipais, agentes penitenciários, peritos criminais e outras categorias relacionadas à segurança pública.

O presidente da ASSPMBMRN explica que o texto governamental seja aprovado da forma como foi enviado ao Congresso, para obter aposentadoria integral, o policial terá de contribuir por 49 anos. “Dessa forma, só poderão se aposentar próximo aos 70 anos de idade, o que excede a previsão de expectativa de vida da categoria, que é de 59 anos”, argumenta.

No Brasil, morrem mais policiais do que no resto do mundo. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, entre 2009 e 2015, 2.543 mil policiais foram mortos, número que não encontra similar em nenhum outro país do mundo. O número de policiais assassinados no Brasil em um único ano é equivalente às mortes de policiais na Inglaterra em 98 anos. Já, nos Estados Unidos, morreram 41 policiais em serviço no ano de 2015, contra 91 no Brasil, ou seja, mais que o dobro.

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