Policiais e Bombeiros militares do RN decidem por ato público em frente à Governadoria

Nesta quarta-feira (29), foi realizada Assembleia Geral com a participação de mais de duzentos agentes de segurança pública, entre policiais e bombeiros militares do Rio...

Nesta quarta-feira (29), foi realizada Assembleia Geral com a participação de mais de duzentos agentes de segurança pública, entre policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, no Clube Tiradentes. Em discussão, a previdência dos militares estaduais; a Lei de Organização Básica - LOB; a realização de concurso público para oficiais e praças; a atualização do Estatuto; criação do Código de Ética em substituição ao RDPM; pagamento dos níveis remuneratórios do Subsídio; pagamento do retroativo referente as promoções de 12/15; pagamento das promoções referente 04/16 e pagamento das promoções efetuadas no período de 2012 a 2014.

O subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte (ASSPMBMRN), deu início à assembleia lembrando a importância da participação de todos da categoria. “São movimentos como os de hoje que permitem que a gente lute pelos nossos direitos. Ninguém sozinho vence uma luta”, lembrou Eliabe.

Sobre o pagamento retroativo referente à Lei de Promoções de Praças de dezembro de 2015 e abril deste ano, bemo com das promoções efetuadas no período de 2012 a 2014, o subtenente destacou que as associações continuam trabalhando para que seja realizado. “Estamos com a relação de todos os processos para que esse pagamento seja efetivado e tudo o que competia às associações foi feito, mas não conseguimos resposta por parte do governo, então esse é o momento de pensarmos junto com vocês em novas estratégias para cobrar do governo o cumpriento das demandas pendentes, em todas as pautas”.

Os policiais e bombeiros militares presentes decidiram pela realização de um ato público no próximo dia 07 de julho, às 14h, em frente à Governadoria, para cobrar das autoridades uma resposta imediata sobre as questões discutidas na assembleia.

Na ocasião, as associações ainda destacaram as recentes denúncias em Mossoró, com relação à escala compulsória, aos projetos das Bases Integradas Cidadãs – BICs e à ação arbitrária na “Operação Intocáveis”, e afirmaram que não vão aceitar as perseguições que os diretores sofrem. Lembrando que as associações não são contrárias às investigações, mas sim à forma como foram conduzidas, constrangendo familiares dos policiais militares e com um aparato desnecessário de guerra.

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