MG: Servidores da segurança pública cobram direitos e Governo permanece omisso

O movimento dos agentes de segurança pública – policiais e bombeiros militares, policiais civis, agentes penitenciários e socioeducativos, bem como pensionistas –...

O movimento dos agentes de segurança pública – policiais e bombeiros militares, policiais civis, agentes penitenciários e socioeducativos, bem como pensionistas – que aconteceu ontem, 06/06, em Belo Horizonte, foi assunto dos principais veículos de imprensa da capital mineira.

 
Cerca de 3 mil pessoas compareceram à Praça da Liberdade para endossar o ato público organizado pela Aspra/PMBM, em conjunto com outras entidades da classe da segurança e com os deputados Sargento Rodrigues e Subtenente Gonzaga.

Os protestos tiveram início às 14h e o público ocupou as pistas em frente ao Palácio da Liberdade para cobrar os direitos salariais e previdenciários que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, insiste em desprezar.
 
A categoria pleiteia três principais pontos, a saber: pagamento integral no quinto dia útil; quitação da dívida bilionária que o governo tem com o Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM); e reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos.
 
“Estamos aqui para demonstrar que a nossa luta continua. Desde 2016, o governo insiste em parcelar os nossos salários e dilapidar o nosso patrimônio, que é o IPSM. Mais uma vez, deixamos claro que não vamos nos submeter aos desmandos desse governo que não nos respeita”, declarou o presidente da Aspra/PMBM, sargento Bahia.
 
Em dado momento, os servidores adentraram o Palácio da Liberdade e permaneceram acampados em frente ao prédio até tarde da noite, saindo apenas por volta das 23h, em cumprimento a uma ordem de reintegração de posse.
 
Para o diretor jurídico da Aspra/PMBM, subtenente Heder Martins, algumas siglas partidárias representam riscos para os policiais e bombeiros militares tanto no âmbito estadual quanto federal. Ele apontou outros projetos nefastos que tramitam na capital federal e reiterou a necessidade de mobilização constante.
 
Portanto, por força judicial, o movimento teve de ser encerrado sem que o Governo de Minas Gerais se manifestasse ou abrisse negociação com os servidores. “Tal postura só reforça o argumento de que o gestor do nosso estado não se importa com a classe da segurança pública”, alegou o presidente da Aspra/PMBM.
 
Sargento Bahia também elogiou a presença de militares e diretores da associação que residem no interior de Minas Gerais. Caravanas de Lavras, Patos de Minas, Uberaba, Barbacena e outras cidades se deslocaram para Belo Horizonte para apoiar a mobilização.
 
Novas estratégias para os próximos atos públicos serão traçadas entre as lideranças já nos próximos dias.
 
De maneira simultânea, houve protestos no município de Uberlândia (MG), organizado pelo diretor regional da Aspra/PMBM, sargento Asteclides, com adesão de cerca de 500 pessoas.

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