A audiência irá acontecer dia 16 de agosto, às 17h, e é resultado do oficio encaminhado no final de julho pelas entidades representativas dos PMs e BMs.

  Para o Sargento Eliabe Marques esse é mais um passo importante na luta por melhores salarios," estamos na luta há tempos e cada passo dado é uma conquista, mesmo que pareça pouco. Acreditamos no dialogo e é assim que estamos trabalhando em nome de todos os policiais e bombeiros militares. Mas é bom lembrar que a luta só se fortalece com a participação de todos, por isso precisamos que a categoria esteja presente no Ato público que iremos realizar no Dia do Soldado, 25 de agosto, em prol melhores condições de trabalho e salários", declara o sargento. 

 

Histórico

  A campanha pela melhoria salarial e mudanças nas legislações que regem o serviço dos policiais e bombeiros militares foi iniciada, em 12 de março, com a realização da primeira assembleia geral unificada da categoria. Desde então se passaram cinco meses sem nenhuma definição se as propostas serão acatadas e os projetos encaminhados a Assembleia Legislativa.

  Na primeira assembleia a categoria deu um prazo de trinta dias para o início das negociações com o governo e para criação do subsídio com uma tabela de escalonamento na qual o soldado receberia 30% do salário do coronel com uma diferença de 5% a cada graduação. Nessa proposta o salário do coronel seria de R$ 17.237 e o do soldado de R$ 3.792,14. O mesmo prazo também havia sido definido para a entrega das propostas do novo Estatuto dos Militares Estaduais e do Código de Ética e Disciplina.

  O primeiro contato com a governadora Rosalba Ciarlini foi feito, em 17 de março, com apresentação das principais reivindicações da categoria. Na oportunidade a governadora solicitou paciência e compreensão dos militares e reconheceu a necessidade de diversas melhorias para a categoria. A partir de então várias reuniões foram realizadas entre o Comando Geral e as entidades representativas e o Comandante Geral, Cel Araújo, foi escolhido como responsável para intermediar as negociações e a construção de uma proposta única e consensual entre praças e oficiais. A proposta de consenso manteve sugestão da tabela de escalonamento em que o soldado receberia 30% do salário do coronel, com uma diferença de 5% a cada graduação.

  A segunda assembleia aconteceu, em 20 de maio, dessa vez junto com os oficiais e foram dados mais trinta dias para que o governo estadual se pronunciasse sobre as reivindicações da categoria. 

  A primeira reunião oficial com o governo aconteceu, em 14 de junho, com a presença do secretário de Segurança Pública, Aldair Rocha, do comandante da Polícia Militar, Cel. Araújo e das entidades representativas da categoria. Nessa reunião foi entregue a proposta de subsídio. A proposta também foi encaminhada para o Chefe da Casa Civil. 

 Na última assembleia geral, realizada em 18 de junho, foi declarada assembleia permanente e logo após, no dia 21, foi realizado um ato público em frente à Assembleia Legislativa com o objetivo de conseguir o apoio dos deputados estaduais.

  No momento a proposta está sendo analisada pela Consultoria do Estado e depois seguirá para a equipe econômica e em seguida para apreciação da Assembleia Legislativa.

 

Fonte:

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