Associações militares decidem realizar ato no Congresso Nacional dia 14

Após reunião no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (01), as entidades de classe dos policiais e bombeiros militares do Brasil - ANASPRA, AMEBrasil, FENEME, ANERB, CNCG -, decidiram...

Após reunião no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (01), as entidades de classe dos policiais e bombeiros militares do Brasil - ANASPRA, AMEBrasil, FENEME, ANERB, CNCG -, decidiram realizar um ato em defesa da Previdência dos militares no Congresso Nacional, em Brasília, no dia 14 de dezembro de 2016.
 
Reunidos para somar à luta dos militares daquele Estado, que estão sofrendo ameaças, essas entidades avaliaram que na prática há um risco muito grande de perdas por meio da ação coordenada dos governadores. Os líderes do executivo estão pressionando o presidente Michel Temer (PMDB) para incluir no texto da Reforma da Previdência regras de aposentadoria para os militares estaduais.
 
 
"Agora as Forças Armadas e o Ministério da Defesa fazem questão de nos colocar somente como policiais e não como policiais ou bombeiros militares, apesar de termos todos os deveres atinentes às Forças Armadas, assim como temos todas as vedações. Desempenha uma função diferenciada enquanto profissional de segurança pública, também somos militares, ou seja, temos dupla função e missão, por assim dizer. Sacrificamos nossas vidas em nome da sociedade, temos dedicação exclusiva à profissão, estamos permanentemente à disposição do Estado e do País e querem nos tirar os parcos direitos que ainda nos restam?", questionou o presidente da Associação Nacional de Praças (Anaspra), Elisandro Lotin.
 
Segundo Subtenente Gonzaga, não há outro caminho senão fazer o que deve ser feito: retirar a governabilidade como instrumento de pressão, demonstrando aos governos a necessidade de manter, pelo menos, os atuais direitos constitucionais em relação à previdência. “Se há hoje uma diferença em favor dos militares, é porque no passado o governo sangrou os servidores civis. É necessário que a ação seja coordenada e, por isso, essa reunião no Rio de Janeiro teve um papel extremamente importante”, finalizou o deputado.

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